Publicado em: 14/08/2018 |
Uma pergunta pertinente, mas que é praticamente impossível de responder. A verdade é que contando todas as combinações possíveis observadas num mapa da época dos Romanos e seguintes, vemos que existem centenas de combinações de possíveis caminhos.Temos caminhos que começam em várias cidades de França, da Inglaterra, Suiça, além da própria Espanha e Portugal, todos com destino a Santiago de Compostela.
As peregrinações a Santiago de Compostela a partir de Portugal intensificam-se no Século XII com a independência do país, assumindo assim, particular relevo a estrada real Porto/Barcelos/Ponte de Lima/Valença onde confluem quase todas as demais, reforçando este percurso como a espinha dorsal dos Caminhos Portugueses de Santiago.
O Caminho Central Português de Santiago, faz uso de trajetos antigos que cruzam bosques, campos agrícolas, aldeias, vilas e cidades históricas assim como, cursos de água através de pontes, algumas deixadas pela ocupação romana. O Caminho é ainda marcado por capelas, igrejas, conventos, alminhas e cruzeiros, nos quais não falta a imagem do Apóstolo Santiago.
Por aqui passaram multidões de gente anônima, caminheiros, viajantes, almocreves, mercadores, feirantes e romeiros, mas também, reis, nobres e clero. Contudo, o Caminho de Santiago de Compostela é também uma oportunidade de descobrir a hospitalidade das gentes do Norte de Portugal e da Galiza. O seu vasto patrimônio arquitetônico, as suas seculares tradições culturais e a sua riquíssima gastronomia são de grande valor histórico.
No caso do Caminho de Santiago Português, ele pode ter dezenas de mapas diferentes. Depende de onde o queremos começar e, mais importante, por onde decidimos ir. Se a etapa zero for em Lisboa, teremos várias opções para chegarmos ao Porto, sempre seguindo pelas alternativas que o Caminho de Santiago de Compostela nos dá. O mesmo se aplica a partir do Porto, que tanto nos deixa ir junto ao litoral, como nos permite ir província adentro. Se tal acontece com a alternativa portuguesa, é fácil concluir que em todos os outros se passa o mesmo.
A verdade é que o Caminho Português, mormente a partir da cidade do Porto, está hoje bem organizado e apetrechado de infraestruturas que o tornam uma excelente alternativa. Foquemo-nos então nas etapas que existem do Porto para cima, e na rota que será a mais aconselhável, correndo os trilhos do interior e escapando à monotonia do percurso costeiro.
Aqui vai a nossa sugestão de rota, sugestão que é a mais tradicional. A rota pode ter suas etapas menores, podendo os Caminhantes não pernoitar nas cidades tradicionais do Caminho Português de Santiago de Compostela. Isso permite que o caminhante possa ficar em casas rurais, confortáveis, e tenha contato com o povo, gastronomia e cultura, quer portuguesas, quer espanhola. Tal percurso pode ser feito de várias maneiras. A pé , de bicicleta e outros meios. O importante é o pensamento, introspecção e interação do caminhante, com pessoas e ambiente, durante a sua caminhada.
Para muitos peregrinos, religiosos ou não, quando se fala de caminho fala-se do percurso pedestre, ou de bicicleta, até Santiago de Compostela. Mas se para esses o objetivos são chegar à catedral, há quem ao terminar a caminhada em Santiago de Compostela, continue por mais um outro percurso: o Caminho Santiago-Finisterra.
Os cerca de 90 quilômetros que ligam o túmulo do apóstolo em Santiago de Compostela à região de Finisterra, oferecem ao caminhante algumas das mais belas paisagens da Galiza. As primeiras peregrinações a pé até Finisterra, que na altura se acreditava ser o ponto mais ocidental da Europa e, por isso, o fim do mundo, datam de 1119. Mas muito antes já os celtas, que haviam colonizado a Galiza, e os romanos caminhavam até ao fim da terra, numa peregrinação que simbolizava a viagem do sol de Oriente para Ocidente.
Por volta do ano 1000, com a descoberta do sepulcro de Santiago e a construção da capela que o abriga, o caminho até Compostela torna-se o ponto de devoção dos peregrinos cristãos e o trecho que seguia até Finisterra ficou quase abandonado. Para tal contribuiu ainda o Códice Calistino, que o papa Calisto publicou no século XX, concedendo privilégios espirituais e indulgências a quem se deslocasse ao túmulo do apóstolo, em Santiago de Compostela.
Visita imperdível na região é o Farol de Finisterra , o mais importante da Costa da Morte, pois com a sua luz guia os barcos que navegam nestas águas perigosas durante os temporais e através dos baixios e recifes que ali existem, os quais podem causar naufrágios pelos quais a região é conhecida. O edifício atual é de 1868 e é o lugar mais visitado da Galiza a seguir à Catedral de Santiago de Compostela. E a grande atração de todos os tempos: o por-do-sol sobre a imensidão do oceano, o mar do fim do mundo.
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Caminho Porto - Santiago ( 230 km ) e Caminho Valença do Minho- Santiago ( 110 km)
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